segunda-feira, 23 de maio de 2011

Construção civil tem 224 atividades com potencial para a Copa

Salvador - O empresário Fábio Souza, da Planna Engenharia, está há oito anos no ramo de elaboração de projetos. Ele constata que, para as micro e pequenas empresas (MPE), as oportunidades são mais reduzidas, dentro de um setor dominado por grandes companhias. Por isso, a partir do estudo realizado pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendado pelo Sebrae Nacional, Fábio acredita que surgirão boas oportunidades para se desenvolver no mercado, por meio da Copa do Mundo de 2014. O empresário foi um dos que participaram de um encontro setorial para a apresentação do Mapa de Oportunidades para a Copa de 2014, que reuniu empreendedores da construção civil.

A empresa de Fábio está há um ano inserida no projeto de Construção Civil do Sebrae Bahia. Ele acredita que, quanto mais novo for o negócio, menos oportunidades surgem. "É muito difícil. Quando apresentamos propostas, é exigido tempo de experiência de uma empresa com anos de mercado", afirmou. "Acho que esse mapeamento vai me ajudar a ampliar a visão. Posso encontrar aqui um novo caminho, não vislumbrado antes", complementou o empresário.

No setor de construção civil, que está aquecido na Bahia, foram identificadas 224 atividades com potenciais oportunidades de negócios para a Copa de 2014. O diagnóstico apresentado pelas pesquisadoras da FGV mostrou ainda os requisitos de contratação, que podem se consolidar em uma dificuldade para algumas MPE, a exemplo das documentações gerais e específicas do setor, além de questões relativas à gestão.

Para Carlos Vieira Lima, presidente do Sinduscon Bahia (Sindicato da Indústria da Construção), a iniciativa do Sebrae, em parceria com a FGV, é de extrema importância e tende a organizar demandas e oportunidades para as MPE. "É uma ação positiva e o Sinduscon dará todo o apoio necessário. A expectativa é que essas oportunidades de negócios, vindas com a Copa, aqueçam ainda mais o nosso mercado", pontuou Carlos.

Mapa

O estudo da FGV, encomendado pelo Sebrae Nacional, identifica nove setores potenciais geradores de negócios com vistas à Copa do Mundo de 2014. São eles: confecções, tecnologia da informação, construção civil, turismo, artesanato, cultura, agronegócio, comércio e serviços, além de madeira e móveis.O plano de ação do Sebrae, dentro desse projeto, é focar no legado que um evento da magnitude de uma Copa do Mundo pode deixar, fornecendo a qualificação necessária no campo de gestão, viabilizando a geração de novos negócios.

Fonte:Administradores.com

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