Além das Pequenas Centrais Hidrelétricas de Monte Serrat (25 MW), Bonfante (19 MW) e Santa Fé (30 MW), no rio Paraibuna, em Comendador Levy Gasparian, e do Aproveitamento Hidrelétrico de Simplício (333 MW), em Sapucaia – e Além Paraíba, a Microrregião Centro-Sul Fluminense, segundo o Ministério de Minas e Energia, possui ainda em fase de outorga ou com registro outras três usinas: Monte Alegre (19 MW) e São Sebastião (17 MW) no rio Piabanha, em Areal, e Secretário (4 MW) no rio Fagundes, em Paraíba do Sul. Quando todas as usinas entrarem em funcionamento a geração de energia na região chegará a quase 500 MW, o que transformará o Centro-Sul Fluminense no maior gerador de energia elétrica do estado, com a maior concentração de usinas.
A energia elétrica das usinas já está contratada e será integrada ao sistema nacional, mas a concentração das usinas torna a região extremamente atrativa para empresas que demandam grande consumo de energia, como siderúrgicas, metalúrgicas ou outras do setor metalmecânico, como a LataPack Ball. Com base na boa logística natural formada pela localização e pela malha de transportes existente (BR 040, BR 393, ferrovias MRS e FCA), com a implantação do gás canalizado e com a retomada do projeto da Estação Aduaneira do Interior (porto seco) de Três Rios, o Centro-Sul se torna um dos locais mais atrativos para empreendimentos industriais no estado do Rio de Janeiro. Logisticamente, a única deficiência da região é a falta de um aeroporto, que está previsto no Plano Estadual de Aviação do Rio de Janeiro, mas sem previsão de ser construído.
Com o crescimento industrial da região e o aumento da atratividade para os diversos segmentos da cadeia produtiva industrial, que provocam o crescimento dos setores de serviços e comércio, a previsão é de que nos próximos dez anos o Centro-Sul se torne uma das regiões mais industrializadas do estado, recuperando o status perdido na década de 1980, quando a região entrou na pior crise econômica de sua história. Os impactos da crise, que foram sentidos por duas décadas, estão sendo finalmente superados, mas exigem um grande esforço para a construção das infraestruturas ainda faltantes, como o aeroporto e a Estação Aduaneira do Interior.
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