sexta-feira, 15 de abril de 2011

PCH responde

O que é uma usina hidrelétrica, e como funciona?

As usinas hidrelétricas, que no Brasil são responsáveis pela maior parte da eletricidade (75%), utilizam a água para produzir energia elétrica. A água, represada em um reservatório (ou lago), é conduzida até uma turbina ligada a um gerador. A pressão do grande volume d´água canalizada pelas estruturas da usina faz com que a turbina gire, e por conseqüência induz o gerador a produzir eletricidade. Essa forma de energia é então distribuída aos consumidores pelas linhas de transmissão.

Quando as obras da PCH Paracambi começaram, e quando a usina entrará em operação?
As obras começaram em novembro de 2009, a previsão é de que durem 24 meses. Dentro desta perspectiva, a usina começará a operar em dezembro de 2011.

Por que essa área foi escolhida para a construção da barragem?
Quem determina as áreas para a possível construção de hidrelétricas é o Governo Federal, por meio de um inventário de potencial hidrelétrico. Com os estudos, a União define os locais que podem abrigar uma usina ou pequena central hidrelétrica. Após isso, é realizado um leilão de concessão da área.

Para onde vai a energia gerada na PCH Paracambi?
A energia gerada pela PCH Paracambi será integrada ao Sistema Interligado Nacional (SIN), que é interligado na maior parte do País. Porém, por ser o Rio de Janeiro importador de energia, a geração da PCH Paracambi deverá atender ao próprio estado.

Haverá oferta de emprego por conta das obras da PCH Paracambi?
A usina vai gerar, no período de pico das obras, até 400 novos postos de trabalho diretos.

Como será contratada a mão de obra utilizada no projeto?
Atendendo à solicitação das prefeituras e das comunidades envolvidas, a Light dá prioridade à contratação de mão de obra local. A PCH Paracambi já capacitou 170 moradores da região nos cursos profissionalizantes de Armador de Ferragem, Carpinteiro de Forma, Pedreiro Polivalente, Soldador Eletrodo Revestido e Soldador Mig Mag. Esses novos profissionais têm prioridade nas contratações da Quebec, empresa de engenharia responsável pela construção do empreendimento. Esses trabalhadores serão absorviods na medida em que surjam oportunidades. Outros 200 moradores da região foram selecionados para participarem de palestras sobre Saúde, Meio Ambiente e Segurança (SMS) e também farão parte da estratégia de contratação de mão de obra local.

Haverá efeitos sobre o meio ambiente?
O Projeto Básico Ambiental (PBA) do empreendimento garante que sejam aplicadas as técnicas mais adequadas de proteção e sustentabilidade ambiental. Assim, irá recuperar o solo e a paisagem alterados pela obra, monitorar a qualidade da água, proteger as margens do reservatório e eliminar potenciais focos de contaminação.

Qual a extensão do reservatório?
O reservatório terá 2,37km² ou  237 hectares. Uma área equivalente a 300 campos oficiais de futebol.

A comunidade poderá utilizar o reservatório?
A Light trabalha em parceria com o poder público, o Comitê do Guandu e a comunidade para elaborar um projeto de utilização do reservatório e do entorno, denominado Pacuera (Plano de Conservação e Uso do Entorno de Reservatórios Artificiais). Para isso, será preparado um Plano Diretor, construído coletivamente. A Light já começou a realizar as primeiras reuniões do Pacuera junto às lideranças comunitárias, poder público e sociedade civil.

Quantas propriedades serão afetadas?
O projeto prevê que 103 propriedades serão afetadas.

Como são realizadas as indenizações?
As indenizações dos proprietários são calculadas pelo valor de mercado. É avaliado o que será atingido nos imóveis, como terras, moradias e benfeitorias. A Light já concluiu com sucesso quase 100% desse trabalho.

Por que todos os moradores não serão indenizados ao mesmo tempo?
As indenizações acontecerão conforme forem fechados os acordos com a Light. Os primeiros lotes negociados foram aqueles da área necessária para a construção da barragem.

Fonte:PCH PARCAMBI

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