sexta-feira, 20 de maio de 2011

Empresas suspeitas de acerto farão linha 5 do Metrô

Governador Alckmin concluiu que licitação não precisa ser refeita
Cris Castello Branco/governo de são paulo


As empreiteiras suspeitas de acordo para obras de prolongamento da Linha 5 - Lilás do Metrô irão tocar a obra, conforme decisão do governo estadual. Para a direção da empresa, não há provas de que, de fato, houve qualquer tipo de conluio entre as empreiteiras participantes.

A suspeita foi levantada por intermédio de uma reportagem do jornal Folha de S.Paulo de outubro de 2010. Ela mostrou um vídeo e um documento registrado em cartório que anunciavam, com seis meses de antecedência, os vencedores da licitação dos lotes 3 a 8 da Linha 5 - Lilás. Os vencedores foram Camargo Corrêa-Andrade Gutierrez (trecho 3), Mendes Júnior (trecho 4), Heleno Fonseca-Triunfo (trecho 5), Carioca-Cetenco (trecho 6), Odebrecht-OAS-Queiroz Galvão (trecho 7) e CR Almeida-Consbem (trecho 8).

A decisão de retomar a obra foi do próprio Metrô, após resultado de um processo interno e também do Instituto de Criminalística (IC).

Os trechos ligariam a Chácara Klabin (Vila Mariana) a Adolfo Pinheiro, em Santo Amaro, ambos na zona sul. A obra tem custo estimado em R$ 4 bilhões. A previsão é de que ela esteja concluído no final de 2014.

Suspensão

Após a publicação da reportagem no ano passado, a corregedoria do governo do Estado constatou haver indícios de conluio. À época, o governador era Alberto Goldman (PSDB), que mandou suspender a licitação em curso devido às suspeitas.

200 imóveis foram desapropriados



Fonte: Destak Jornal

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