sexta-feira, 20 de maio de 2011

Empresa capixaba participará da nova fase de montagem da Usina VIII

Vale assinou este mês contrato para as fases 2 e 3 da montagem eletromecânica da Usina VIII, a última e mais importante etapa das obras da planta de pelotização que está sendo construída no Complexo de Tubarão. A nova etapa das obras será realizada pelo consórcio formado entre as empresas União Fabricação e Montagem Ltda., do Espírito Santo, e MCE Engenharia Ltda., da Bahia, e envolve a montagem de cerca de 20 mil toneladas de equipamentos e estruturas metálicas. O valor do contrato é de R$ 145 milhões.

Cerca de 1.550 oportunidades de trabalho serão geradas no pico das obras da nova fase de construção da Usina VIII, que compreenderá a montagem das áreas de moagem, de prensagem e os pátios de estocagem de pelotas e de insumos. A previsão é de que essa etapa tenha início no mês que vem. O prazo de execução será de aproximadamente 18 meses.

Até o momento, o fornecimento de produtos e serviços contratados de empresas capixabas pela Vale para a implantação da oitava usina somam cerca de R$ 805 milhões.

Em abril, a Vale fechou o contrato das obras civis VII, fase que compreende intervenções complementares no projeto, como obras da bacia de decantação, finalização de salas elétricas, base de espessador, entre outros. A etapa, que será executada pela capixaba Fortes Engenharia, envolve contrato da ordem de R$ 32 milhões e teve início este mês. O prazo de execução é de um ano, com geração de 500 oportunidades de trabalho na fase de pico. No mesmo período, a mineradora concluiu também a contratação para a fase de caldeiraria dos silos complementares, que será realizada pela empresa HKM Empreendimentos e Participações Ltda. O valor do contrato é de R$ 600 mil e o prazo de execução é de 90 dias.

Usina VIII

A pelotizadora, com capacidade de produção de 7 milhões de toneladas por ano, começou a ser implantada em 2008 e tem previsão de estar concluída até o final de 2012. Estão sendo investidos R$ 1,2 bilhão no empreendimento, que tem geração de 3 mil postos de trabalho durante as obras e 350 empregos permanentes na operação.

Dos cerca de 1.200 empregados em atuação na obra atualmente, 92% são capixabas, sendo que 68% são moradores do município de Serra. No que diz respeito ao desenvolvimento da cadeia de fornecedores local, cerca de 60% do total de contratos firmados até o momento, ou seja, R$ 805 milhões, envolvem empresas do Espírito Santo ou com filial no estado. O índice de nacionalização de produtos e serviços também é dos mais altos: 93%, ou seja, R$ 1,5 bilhão, quase a totalidade do projeto.

Somente durante a fase de implantação, a Usina VIII vai gerar mais de R$ 28, 5 milhões em impostos municipais. Em se tratando de tributos estaduais, o empreendimento irá injetar ainda R$ 88,15 milhões na economia capixaba. Na escala federal, a contribuição da pelotizadora será de quase R$ 146 milhões à economia nacional. Com isso, o volume total de tributos gerados durante a fase de construção da Usina VIII vai ultrapassar os R$ 262 milhões.

De junho de 2008, quando a obra teve início, até fevereiro deste ano, os investimentos foram destinados para a engenharia, montagem, estruturas metálicas, caldeiraria, obras civis e equipamentos eletromecânicos. As obras de construção civil estão 84% executadas. Já a fase de montagem eletromecânica, que teve início no ano passado e se estenderá até 2012, está com 13% de progresso realizado. Pelo cronograma, até o final de 2011, 80% do empreendimento deve estar concluído.


Fonte:eshoje.com.br

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