Francisco Beltrão - O mercado da construção civil continua aquecido na região. Muitas obras garantem para que este setor seja um dos que mais empreguem nos municípios. No entanto, a falta de mão-de-obra qualificada é um problema.
De acordo com o secretário financeiro do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Francisco Beltrão e Região, Cândido Tomaz Sitnievski, para resolver este problema, profissionais do setor necessitam receber mais capacitação. “Além disso, existe a necessidade de formalizar o trabalho do servente e dar para ele a chance de melhorar de cargo”, explica Cândido. O secretário lembra ainda que os profissionais de construção civil do Paraná veem mais oportunidades para trabalhar em Santa Catarina. “Esses dias uma empresa de lá oferecia mais de 100 vagas. Com os profissionais indo embora pra trabalhar em obras de Santa Catarina, é comum que em obras da região a gente tenha pessoas mais idosas trabalhando. É uma crise de mão de obra, porque não ta acontecendo renovação no setor; hoje em dia os mais jovens não querem trabalhar como pedreiro ou auxiliar”, diz. Outro problema que o setor pode enfrentar é a falta de material de construção. Segundo Cândido, a saca de cimento já chegou a ser comercializada a R$27. Negociações Cândido também comentou sobre as rodadas de negociações com o sindicato patronal. De acordo com ele, os patrões estão mais flexíveis para conversação. “Este ano estamos reivindicando um aumento salarial de 22.92% e também que as empresas ofereçam almoço para os trabalhadores”, diz. O presidente do Sindicato, Osmar Kruger, mantém audiências em Curitiba para tentar conquistar essas melhorias para a classe.
Legenda - Falta de mão-de-obra qualificada é um problema
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