Luanda - Um hospital pediátrico vai ser construída em Luanda para evitar a pressão sobre a única unidade sanitária existente e melhorar a assistência médica às crianças, anunciou hoje, segunda-feira, o vice-presidente da República.
Fernando da Piedade Dias dos Santos anunciou o facto no final das visitas que efectuou ao Hospital Pediátrico “David Bernardino” e a "Maternidade Lucrécia Paim", para se inteirar dos principais constrangimentos e discutir com os titulares do Ministério da Saúde e os gestores das unidades sanitárias formas de os ultrapassar.
Em relação a pediatria, a situação não é tão crítica como tem sido veiculada na comunicação social, disse, sublinhando haver "consciência de que a demanda é muito grande".
Reconhece que só este hospital já não tem capacidade para responder as necessidades e que é preciso construir novo hospital pediátrico.
Sublinhou que se forem céleres na elaboração da proposta e programa, a construção do hospital poderá ser incluída já no orçamento do próximo ano.
Quanto à maternidade, o vice-presidente disse que foram tomadas medidas correctivas, com efeito imediato, com vista a resolver problemas ligados ao abastecimento e ao funcionamento elevadores.
Em relação ao elevado número de partos na maternidade, respondeu ser bom porque Angola precisa de crescer, sendo necessário melhorar a prestação de serviços as parturientes.
Referiu ter constatado áreas da maternidades que ainda não estão concluídas e que há necessidade de responsabilizar as pessoas, obrigando as empresas a cumprir com os prazos.
Disse que a orientação se estende a "Maternidade Augusto Ngangula" e as restantes unidades que tratam de parturientes.
"Vamos trabalhar para melhorar a assistência materno-infantil na periferia para evitar a pressão sobre os maiores hospitais e melhorar cada vez mais a assistência médica", afirmou.
O vice-presidente procedeu a entrega de uma ambulância a cada uma das unidades sanitárias visitadas.
A directora clínica da "Maternidade Lucrécia Paim", Manuela Sotto Maior, apontou com principais preocupações o afluxo "exagerado" de pacientes a unidade sanitária, e consequente aumento do número de partos, internamentos e cirurgias, envolvendo na maioria dos casos adolescentes e mulheres até no décimo parto, assim como as constantes falhas no abastecimento água.
Fonte:AngolaPress
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