O ex-ministro José Dirceu afirmou nesta terça-feira (5) em Salvador que os trabalhadores que protestaram por melhores condições de trabalho em obras como a usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, estavam em "campos de concentração de luxo".
A declaração foi feita durante palestra promovida a juventude do PT baiano num auditório na Universidade Federal da Bahia. O evento reuniu cerca de 200 pessoas. Em entrevista à Folha após a palestra, Dirceu afirmou que a expressão foi um "excesso de linguagem".
"Os trabalhadores se sentiam muito isolados, sem acesso à família e, apesar do conforto, muitos se sentiam como se fossem prisioneiros. É uma nova realidade que as empresas e o governo têm que enfrentar", disse. Para ele, a alimentação e o alojamento são "razoáveis", mas há problemas com os capatazes, que chefiam os grupos de trabalhadores
Os conflitos em Jirau começaram no último dia 15, depois que uma briga entre funcionários da usina provocou incêndios e destruição no canteiro de obras da hidrelétrica. O local abriga 20 mil funcionários e é a maior obra em construção atualmente no país. Os trabalhadores relataram que sofriam "violência física" por parte de outros funcionários.
Em entrevista à Folha em março, Victor Paranhos, presidente do consórcio Energia Sustentável, responsável por Jirau, disse que muitas das queixas dos trabalhadores da usina foram descritas de "forma distorcida".
Fonte:Folha de São Paulo
A declaração foi feita durante palestra promovida a juventude do PT baiano num auditório na Universidade Federal da Bahia. O evento reuniu cerca de 200 pessoas. Em entrevista à Folha após a palestra, Dirceu afirmou que a expressão foi um "excesso de linguagem".
"Os trabalhadores se sentiam muito isolados, sem acesso à família e, apesar do conforto, muitos se sentiam como se fossem prisioneiros. É uma nova realidade que as empresas e o governo têm que enfrentar", disse. Para ele, a alimentação e o alojamento são "razoáveis", mas há problemas com os capatazes, que chefiam os grupos de trabalhadores
Os conflitos em Jirau começaram no último dia 15, depois que uma briga entre funcionários da usina provocou incêndios e destruição no canteiro de obras da hidrelétrica. O local abriga 20 mil funcionários e é a maior obra em construção atualmente no país. Os trabalhadores relataram que sofriam "violência física" por parte de outros funcionários.
Em entrevista à Folha em março, Victor Paranhos, presidente do consórcio Energia Sustentável, responsável por Jirau, disse que muitas das queixas dos trabalhadores da usina foram descritas de "forma distorcida".
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