quinta-feira, 2 de junho de 2011

Canteiro de obras é atração

Cenário quase circense é o que temos - visto em São Paulo, com uma fila imensa de pessoas interessadas em uma vaga na obra que começará a desenhar o mais novo estádio de futebol na capital paulista, prometido para os torcedores corintianos. Enquanto a obra não começa a sair do papel, o interesse e o apelo por um emprego nesse bilionário espaço esportivo aumentam e atraem inúmeras pessoas à zona leste da cidade. Ao mesmo tempo, o futuro estádio, que atenderá aos jogos da Copa do Mundo de 2014, como o público espera, também fica na cena como um campo de batalha política e financeira

Como o valor da construção do estádio, conhecido como Fielzão, também têm aumentado, outra situação que desperta a atenção e o interesse da mídia é a que diz respeito à briga para ver como será obtido e pago esse custo, que permeia R$ 1 bilhão, embora tenha inicialmente sido orçado em R$ 700 milhões. A disputa pela abertura do evento esportivo ainda não foi decidida e o governo municipal acredita que a cidade de São Paulo ainda é forte candidata, segundo a prefeitura, inclusive à frente das concorrentes Rio de Janeiro e Brasília. 

Para a Secretaria Especial de Articulação para a Copa do Mundo de 2014, órgão oficial da Prefeitura de São Paulo para o Mundial, a cidade tem as melhores condições do País para realizar a abertura da Copa, por conta da maior infraestrutura para receber o evento. Segmentos como transporte e segurançatambém são ressaltados e o empenho da prefeitura paulistana é para que a abertura seja realmente na capital.

A ser construído no bairro de Itaquera, o Fielzão conta com alguns pontos favoráveis, acredita a administração municipal. Entre eles, o destaque fica com o transporte público: diferentemente de outras cidades, esse estádio será construído na porta do metrô, com rampa de acesso ao estádio. Além disso, o governo está se preparando para aumentar o número e a frequência de trens e metrô nos horários dos jogos da Copa. A ideia é que, em uma hora, no máximo uma hora e meia, seja possível colocar 60 mil pessoas no estádio e, nesse mesmo espaço de tempo, retirá-las do local. A proposta é que sejam aceleradas, ainda, as obras no entorno do estádio. A promessa é que a maioria das ruas e avenidas seja feita em áreas públicas, sem necessidade de desapropriações.

 

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