A construtora Hagen vai realizar até setembro uma reorganização profunda, adaptando a estrutura interna ao ambiente depressivo do mercado.
Redimensionar recursos, extinguir sociedades, desistir do imobiliário, cortar metade do passivo e apostar nos mercados externos são as principais medidas do plano que conta com o envolvimento do sector financeiro.O reforço da internacionalização acolhe a abertura de novos mercados, surgindo Qatar e Moçambique na lista de prioridades. A companhia conta em breve ganhar a primeira empreitada no Qatar. No exterior, a Hagen opera há dois anos em Angola.A empresa focará a sua vocação no segmento de engenharia, tendo já desinvestido nos negócios de Energia e Ambiente, com a venda da Tegael. Em 2010, a produção caiu severamente face a 2009 - passou de €115 milhões para €75 milhões. Este ano recupera para os €90 milhões. Nos últimos exercícios, a construtora tem fechado com lucros entre os 1,6 e os 4,5 milhões de euros.A construtora conta com uma carteira de obras de €140 milhões em Portugal. Em Angola a carteira é de 160 milhões de dólares (faturou $17 milhões em 2010). Emprega 368 pessoas, incluindo as 100 de Angola.Nos dois mercados, a construtora prevê faturar, em 2011, €130 milhões, beneficiando do forte crescimento do mercado angolano, no qual atingirá, em 2012, os 100 milhões de dólares.
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